D E R I V A SONS: L U Í S FRICHE

30 de janeiro de 2012

L U Í S FRICHE

Foto: Renato Araujo

Começou a estudar música aos 6 anos de idade, no Centro de Musicalização Infantil da UFMG. Estudou na Fundação de Educação Artística de 1999 a 2005, e cursa o bacharelado em composição na Escola de Música da UFMG desde 2007.

Organiza a Mocó (Mostra de Composições da UFMG) desde 2008. Em 2009 participou da comissão organizadora do VII ENCUn (Encontro Nacional de Compositores Universitários) e teve composições executadas nas duas edições seguintes do evento, em 2010 em Goiânia e em 2011 em Porto Alegre. Integra o grupo Derivasons desde 2010, quando participou do concerto da mostra "Eu Gostaria de Ouvir", que deu origem ao grupo.

PARA OUVIR:

Fantasmas Masoquistas OU o Retorno do Jabuti

Contrabaixo: Everton Rodrigues

Monadamba

Eletroacústica

Jurema N°1

Flauta: Shari Simpson

Clarineta: Marcus Julius Lander

Fagote: Andrew Huntriss

Viola: Katarzyna Druzd

Violoncelo: Lina Radovanovic

Piano: Ana Cláudia de Assis

Regência: Oiliam Lanna

O GRUPO

O grupo de música contemporânea D E R I V A SONS surgiu em 2010, em Belo Horizonte, depois do convite para participar do festival Eu Gostaria de Ouvir. O que a princípio era uma reunião de jovens compositores para tocar em um concerto, se transformou em um trabalho consistente, que repercute na cena da música experimental brasileira e latino-americana.

O D E R I V A SONS se apresentou em muitos palcos, sempre buscando levar a música contemporânea a públicos variados. Em Belo Horizonte, na Fundação de Educação Artística, SESC Palladium, Teatro da Assembleia Legislativa, Centro Cultural São Bernardo, UFMG e PUC Minas. Também participou dos festivais "Verão Arte Contemporânea” e “Multifonias” (Belo Horizonte), "Festival de Inverno" (Mariana e Ouro Preto) e "Babel" (Porto Alegre).

Em 2012, veio a primeira turnê internacional e a oportunidade de trocar experiências com músicos sul-americanos. Foram quatro concertos em Mendonza e em Buenos Aires, em parceria com dois grupos da Argentina, dentro do Programa de Incentivo a Intercâmbios Culturais Música Minas.

Em 2013, o D E R I V A SONS participou das Romerias de Mayo, na cidade de Holguín, em Cuba. Foram dez dias de apresentações em locais públicos e até em um estádio de beisebol. Em Cuba, o grupo fez ainda um concerto na Casa de Iberoamérica, que promove o intercâmbio artístico e cultural entre países da América Latina.

Em 2014, o grupo lançou o seu primeiro CD. O disco leva o nome do grupo, que reúne seis jovens formados no curso de Composição da Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais.

O CD traz seis peças, compostas por cada um dos integrantes, com formações que variam de solos de violino, violoncelo, percussão a pequenos grupos de câmara com instrumentação diversa. Em uma das composições há recursos eletroacústicos.

A preparação do CD começou em 2012, com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura. O álbum foi gravado entre março e junho de 2013, na sala Sérgio Magnani, da Fundação de Educação Artística, em Belo Horizonte. Dezessete intérpretes foram convidados para executar as peças, entre eles instrumentistas da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Da Escola de Música da UFMG, participaram alunos, ex-alunos e professores como Oiliam Lanna, que rege uma das peças composta para seis instrumentos. Já o compositor e violoncelista Felipe José transcreveu para violoncelo solo uma peça feita originalmente para oboé. A direção musical é do grupo D E R I V A SONS e do compositor e professor da UFMG, Rogério Vasconcelos. O artista plástico Marcelo Xavier assina a arte gráfica do CD.

No concerto de lançamento, foram executadas as seis peças do CD: três para instrumento solo (violino, violoncelo e percussão) e três para grupos (um quinteto de sopros, um sexteto misto e um quarteto acompanhado de sons eletroacústicos). Músicos convidados para a gravação do disco participaram do concerto e um vídeo dos artistas Marco Gonçalves e Elisa Carvalho foi exibido para acompanhar a execução da peça “Ser Ruído”, de Thais Montanari. O cenário teve a mesma concepção gráfica do CD, criada por Marcelo Xavier.